sábado, 3 de maio de 2014

História Antiga, Parte 2: Grécia Clássica (Atenas e Esparta)


Resumão da apostila do Gralha. Obs: o que não estiver aí, ainda virá nos próximos capítulos. Esse resumo é para ser estudado com a apostila ao lado, para maiores desembaraços. Abração, galera!

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    No Período Clássico (século V a.C.), a estrutura da polis grega atingiu sua excelência, a democracia, a cultura e a filosofia alcançaram o zênite. No entanto, esclarecemos que, embora a cidade-estado de Atenas fosse o modelo mais representativo desta culminância, ela não representava a Grécia como um todo; outras cidades-estado baseavam sua estrutura sócio-política no conceito de estado-ethnos (tribo-povo), possuidor, em geral, de uma extensão territorial maior do que todas as polis juntas. Enquanto o estado-ethnos define-se como um estado sem centro urbano, com uma população espalhada e com laços políticos possivelmente frouxos , a polis é o estado com um centro urbano mais amalgamado política e socialmente. 




 ATENAS =>  Com três categorias formadoras de sua sociedade (cidadãos atenienses, metecos [estrangeiros] e escravos), o cidadão em Atenas era confundido com a própria cidade. O que designava o indivíduo um cidadão era a riqueza proveniente da terra.
     Na democracia ateniense, até mesmo o cidadão sem terras participava do sistema de cidadania local; sendo uma democracia direta não representativa, ao longo de décadas os cargos públicos foram se abrindo para membros fora da aristocracia, paulatinamente,  por todas as classes censitárias. Ainda assim, as elites intelectuais e políticas mantiveram durante o período os mais elevados cargos públicos. Três quartos da população ateniense possuía  terras, em maior ou menor tamanho, pois o Estado procurava sempre favorecer o maior número possível de cidadãos engajados no sistema. Por conta da natural dificuldade de terras produtivas e a pequenez do universo helênico em si, o regime de propriedade sempre fora a pequena propriedade, mesmo entre os mais poderosos, que tinham vários pequenos lotes espalhados pela região, ao invés de grandes herdades. Uma regra moral obrigatória existia entre os cidadãos ricos: parte de sua fortuna (através de contribuições especiais) era revertida em benefício comunitário, denominados liturgias. Mas, a medida em que a cidadania abria-se de modo generoso para os cidadãos, ela se fechava em muito para os metecos (estrangeiros) e para os escravos.
     O preconceito arraigado dos gregos com as funções manuais e artesanais revelavam a ironia de sua democracia: os metecos e os escravos dedicavam-se às atividades lucrativas (como o comércio e o câmbio, por exemplo), e eram simplesmente desprezados pelos cidadãos. Aliás, qualquer cidadão apanhado em exercício deste mister era imediatamente mal visto por seus iguais. Mas, nessa sociedade avessa ao trabalho manual, as taxas que os metecos pagavam e os serviços que eles e os escravos executavam (mesmo os mais simples) eram o esteio vital das poléis, do funcionamento da democracia.
     De certo modo, ser escravo ou estrangeiro em Atenas era muito vantajoso. Os metecos, mesmo proibidos de participar da política local, gozavam de boas condições de vida na cidade-estado; a participação no exército de acordo com seu cabedal financeiro, também equiparavam-se aos cidadãos no tocante às obrigações financeiras (isotelia) e, dependendo dos benefícios prestados à cidade, recebiam eles próprios (muito raro) a cidadania ateniense – enktesis. O escravo (de nascimento, posse de guerra, condenação em julgamento ou mesmo por dívida) gozava de um sentimento filantrópico por parte dos cidadãos. Tratados com benevolência em geral, exerciam profissões fora dos domínios senhoriais, obtinham autorização para residir onde quisessem (choris oikuntes) e, sendo escravos públicos, podiam até mesmo formar família, assistir cerimônias sagradas, e recebiam do Estado uma quantia mais que suficiente para se alimentar e sobreviver. Em geral, um escravo liberto tornava-se um meteco, muito dificilmente um cidadão. A manumissão (alforria) era na maior parte das vezes obtida por pagamento – visto que ganhavam o suficiente para acumular recursos para esse fim, mas haviam casos (raríssimos) de manumissão gratuita. Nesse caso, o liberto, por intermédio da paramone, ficava obrigado com seu ex-senhor na prestação de certos trabalhos.  

     A política econômica ateniense visava não o comércio com outras praças e nações, mas para garantir o abastecimento da cidade-estado. Levava em conta o interesse econômico de seus membros enquanto consumidores, não produtores. Não obstante, Atenas realizou ao longo do período, campanhas militares contra os persas para garantir suas fontes de abastecimento. Os excedentes da riqueza ateniense eram utilizados para a construção dos grandes monumentos, a manutenção da frota (vital) e do exército, compra de trigo para a sobrevivência (primeiro) dos cidadãos e na manutenção dos escravos públicos.



ESPARTA =>  Considerado um modelo mais retrógrado no período, o sistema vigente em Esparta não possuía uma nítida percepção das diferenças sociais observadas em Atenas; eram três categorias que dividiam a sociedade espartana: os homoioi (esparciatas, ou “Os Pares”, os iguais), os periecos e os hilotas. Proprietários das melhores terras da Lacônia e Messênia, descendentes dos primeiros conquistadores dóricos, os homoioi eram os espartanos por excelência. Devotados quase que exclusivamente à política e ao militarismo, estavam proibidos às atividades econômicas. Suas terras eram trabalhadas e cuidadas pelos hilotas, servos pertencentes ao Estado, descendentes dos habitantes conquistados no período arcaico. Entre os homoioi haviam sutis diferenciações, mas que não os desproviam dos privilégios senhoriais. Dois entre os pares eram designados para serem reis e gozavam dos melhores privilégios entre eles; haviam ainda os koroi, que formavam a guarda de honra dos reis; os hypomeiones, considerados ‘inferiores’, aqueles cidadãos que não tinham condições materiais para contribuir com a sissítia – expediente que garantia a aceitação de plenos direitos cívicos, baseado em preparar as refeições de todos os espartanos de sexo masculino numa determinada fase da vida. Os kryptes eram jovens escolhidos que participavam de um ritual especial. Aqueles que não tivessem um desempenho satisfatório numa guerra caíam para uma categoria inferior.
       O sucesso do sistema e a permanência da classe dominante em Esparta dependia diretamente da conquista militar de terras e da redução à servidão de seus habitantes.
     Os periecos e hilotas eram os descendentes diretos dos dominados pelos espartanos em priscas eras. Os primeiros eram donos de terras melhores que os outros, mas não melhores que as dos homoioi. Homens livres, os periecos eram agricultores e dedicavam-se também à manufatura de todos os objetos necessários a todos. Em época de guerra, eram obrigados a servir ao exército  e a cultivar um lote especial de suas terras para benefício de ambos os reis espartanos. Já os hilotas eram definidos como escravos. Eram todos da mesma origem e não podiam ser dispersados, ficavam todos juntos numa mesma área em que sempre moraram. Por conta desta homogeneidade, os espartanos tiveram que se preocupar com algumas insurreições servis nos períodos arcaico e clássico, a ponto de finalmente reconhecer sua independência e a criação de um estado autônomo na Messênia, durante o século IV.

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     A decadência do sistema de póleis gregas – sobretudo a ateniense - está ligada à prolongada e desgastante Guerra do Peloponeso, onde Atenas chefiava a Liga de Delos, comunidade de várias cidades-estado que depositavam recursos num fundo comum a todas, mas gerido pelos atenienses, que aproveitaram para sustentar seu sistema democrático e forças militares e navais. Exaurindo o tesouro da Liga para sustentar o conflito contra Esparta e seus aliados (Liga do Peloponeso), terminara vencida em 403 a.C., e provocou a ruína de pequenos camponeses que abandonaram suas terras para lutar na guerra ou refugiar-se na cidade para proteger-se das incursões espartanas na Ática. Também, muitos escravos aproveitaram o conflito para fugir, provocando a queda da já exígua produção agrícola. Conflitos sociais irrompiam por toda parte devido à carência e muitos despossuídos constituíam fileiras de mercenários fora da cidade, conflitando ainda mais com a democracia existente e despertando ideais monárquicos no seio da polis..


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Roma Republicana e Brasil moderno: similaridades ou perspectivas?

Vejam esse básico de História Antiga e façamos uma reflexão: alguma coisa aqui soa familiar? Mera coincidência? O fato é que toda modernidade e tecnologia existentes não apagam a tendência humana em sobrepôr a necessidade de muitos para privilegiar a poucos. Mesmo que, para isso, a morte seja apenas mais um mecanismo social e politicamente corriqueiro para tanto.

República Romana = Brasil moderno?!

Confiram!

(EM TEMPO: Vale lembrar: não é possível explicar a queda de Roma apenas sob o prisma da desigualdade social. Foram inúmeros os motivos. O filme serve para ativar o interesse no assunto e discutir todos esses motivos - os listados na teleaula e os que sabemos além das aulas.

   https://www.youtube.com/watch?v=XXwTtT7LTIw

quarta-feira, 30 de abril de 2014

História Antiga, Parte 1: a Grécia Pré-Clássica

Resumão da apostila do Gralha. Obs: o que não estiver aí, ainda virá nos próximos capítulos. Esse resumo é para ser estudado com a apostila ao lado, para maiores desembaraços. Abração, galera!




     A Grécia Clássica e suas polis, retratada e documentada pelos tomos de História como nós conhecemos e que os historiadores tomam como base de pesquisa tem em Atenas sua referência básico-primordial; uma referência que nos impede de criar um debate mais preciso sobre como a sociedade greco-clássica de fato se formara em priscas eras. Por exemplo: mesmo no mais aceso do período chamado de “Século de Péricles” (século V a.C.), quando, após as guerras contra os Persas, Atenas chefiara a Liga de Delos que reedificou a cidade-estado em uma das mais belas cidades da Europa e espalhou seu modelo (poléis) político-social por várias partes do Egeu e do Mediterrâneo, haviam cidades-estado que não se pautavam pela poléis ateniense, como Esparta, Tebas e outras pela península grega.
      Essa Grécia Clássica fora fruto das incursões de diversos povos ao longo do tempo. Os micênicos, de origem indo-européia (aqueus), estabeleceram-se na península entre o terceiro e segundo milênio a.C. . Com fundamentos sócio-políticos de matriz oriental, esse povo desenvolvera durante esse período atividades mercantis e uma cultura de pouco viés europeu, dada a sofisticação descoberta nos palácios de Cnossos (elites) e o temperamento ligado ao profano e ritualístico (povo), conforme algumas estátuas de sacerdotisas e o presumível  cotidiano popular nos revela em fontes arqueológicas. Uma excelente pista do mundo aqueu existente na Idade do Bronze pode ser constatada no mais famoso poema de Homero, a “Ilíada”: Tróia sugere-nos o fausto orientalizado da corte de Príamo, Heitor e Páris e as atividades populares na cidade murada da Ásia Menor revela-nos a diferença existente a rotina citadina das populações gregas e a sobriedade marciana das elites destas cidades invasoras (Agamemnon, Ulisses, Menelau, Aquiles). A Guerra de Tróia é, nas entrelinhas, um relato romântico do que fora a posterior substituição do predomínio aqueu pelo dório na maior parte da Grécia de então; os dórios, menos sofisticados, mais agrestes, e que mergulharam a península numa era estritamente tribal, agropecuarista e de clãs que submetiam outros pela força.
     Na “Odisséia” (também de Homero) , o retorno de Ulisses à Ítaca é uma excelente mostra do que fora a herança dórica na futura cultura clássica local. O oikos representa uma comunidade unida sob a força de um guerreiro e seus familiares, companheiros de escol e artífices/artesãos locais que garantem a subsistência secundária, pois o básico – incluindo os escravos – são obtidos através da pilhagem e saque sistemático de vizinhos e mais longínquos. O fato de ser um guerreiro num oikos não significa que este estivesse sob o manto de um privilégio estamental, pois mesmo os guerreiros adotavam fainas e posições cotidianas para o benefício de toda a comunidade, agindo com (e ao lado de) todos numa mesma função. A participação do indivíduo no dia-a-dia de um oikos contava muito mais do que a sua presumida posição de clã, e nisso até mesmo os escravos estavam bem guardados pelo sistema vigente. É difícil identificar, nos textos homéricos, a presença de homens livres em pequenos trechos de terra próprios, mas percebe-se um tipo denominado demiurgo, encaixável na categoria de artesão/comerciante supracitado.
      Como na maioria das categorias estamentais dos grupos sócio-políticos da época,  o grego daqueles tempos tratava com atenção secundária ao trabalhador manual, ofertando à preferência e preponderância àqueles que se digladiavam nos campos de batalha ou no saque-pilhagem de outras tribos-nações mais fracas. A ponto de formatar seu panteão com base nesses atributos terrenos: os que se impunham pela força-conquista estão sempre num patamar superior àquelas divindades que cuidam de abastecer, curar ou mesmo culturalizar a espécie dita humana. Mesmo um oikos autossuficiente no que tangia à sua sobrevivência, não guardava destaque nas posições de manutenção da comunidade ou em funções de apoio, mas em misteres belicosos, como a forja de metais ou o controle sobre os escravos.
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     Como percebemos nas páginas 24 e 25 com a autora Maria Beatriz Florenzano, é muito complexa a compreensão do desenvolvimento da polis. Entre as suposições demonstradas nessas páginas, a que mais me chamou a atenção foi a suposição baseada na geografia local: terra de vales, escarpas, montanhas e um solo que não se destaca exatamente por ser muito fértil, houve a necessidade das diversas comunidades coexistirem de forma bastante uniforme no sentido da melhor compreensão política e social, mesmo sendo cidades-estado com prioridades básicas desiguais entre si. Variações do grego falado na época (aqueu, dório, eólio, etc.) e suas origens indo-européias firmavam sutis diferenciações em seus modos de viver. O estatuto de cidadania vai se desenhando a partir de uma idéia – e depois da prática -   de comunidade igualitária e, por sequência histórica, de um arremedo de democracia.  O cidadão como membro participante da sociedade vai tomando corpo aos poucos e, com o seu progressivo envolvimento com as tarefas políticas, o trabalho em si passa a ser atributo exclusivo dos escravos. A partir de então, com a evolução de um estado de pré-direito para o de direito, as leis precisariam de codificação, tornando-se públicas, participativas, não mais  monopólio de um estamento aristocrático, mas de todos os estamentos.
    Numa geografia de pobres e poucas terras produtivas, os que viviam da terra penavam para conseguir o básico da sobrevivência; pequenos proprietários endividados recorriam a um expediente chamado hectomoro: entregando como pagamento uma sexta parte de sua colheita, o devedor obtinha empréstimos com os mais ricos, sendo que em caso de inadimplência entregava-se ao credor para ser escravizado ou para trabalhar para ele como se fosse. Ao longo do tempo, as poucas terras produtivas foram enfeixadas pelos mais abastados, restando ao menos favorecidos o recurso que ajudou a difundir o modo grego de viver ao longo do Mediterrâneo e mais além: a colonização. Muitas vezes com recursos do Estado, espalhavam comunidades gregas pelo litoral deste mar e algumas, inclusive, mais  ao interior. Notadamente, Itália do Sul e a ilha da Sicília;  ali, reproduziam as polis e o modo poléis da Grécia na íntegra. A Apoikia era um tipo de colônia autárquica, subjugava a população local mas não a escravizava, e sim estabeleciam laços servis para que todos em conjunto sobrevivessem ali. Já o Emporion era de caráter comercial, colônias estabelecidas pelas cidades-estado gregas afim de prover suas metrópoles com o necessário, eram (na acepção grega daquela empreitada) “gregos em troca com bárbaros”.


Maria Beatriz B. Florenzano é autora de "O Mundo Antigo: Economia e Sociedade", base deste resumo de apostila.
         

terça-feira, 25 de março de 2014

História Antiga - Modo de Produção Asiático (P1), resumido.







RESUMO  DO  QUE  SERIA  O  MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO


O chamado modo de produção asiático, que teria início em 2500 a.C., na Idade Antiga (antiguidade), caracteriza os primeiros Estados surgidos na Ásia Oriental, Índia, China e Egito. A agricultura, base da economia desses Estados, era praticada por comunidades de camponeses presos à terra, que não podiam abandonar seu local de trabalho e viviam submetidos a um regime de trabalho compulsório. Na verdade, esses camponeses (ou aldeões) tinham acesso à coletividade das terras de sua comunidade, ou seja, pelo fato de pertencerem a tal comunidade, eles tinham o direito e o dever de cultivar as terras desta.

Em todas as comunidades deviam tributos e serviços ao Estado ao qual estavam submetidas, representado pelas figuras do imperador,rei ou faraó que se apropriavam do excedente agrícola (produção que supera o consumo imediato), distribuindo-o entre a nobreza, formada por sacerdotes e guerreiros. Lembrando que este "excedente" era, freqüentemente, extorquido mais pelas necessidades da "nobreza" do que por realmente ser um excedente propriamente dito nas comunidades.
Esse Estado todo-poderoso, onde os reis ou imperadores eram considerados verdadeiros deuses, intervinha diretamente no controle da produção. Nos períodos entre as xafariz, era comum o deslocamento de grandes levas de trabalhadores (servos e escravos) para a construção de imensas obras públicas, principalmente canais de irrigação e monumentos.
Esse tipo de poder, também denominado despotismo oriental, marcado pela formação de grandes comunidades agrícolas e pela apropriação dos excedentes de produção, caracteriza a passagem das sociedades sem classes das primitivas comunidades da pré-história (modo de produção primitivo) para as sociedades de classes. Nestas, predominam a servidão entre explorados e exploradores, embora a propriedade privada ainda fosse pouco difundida.
Guardadas as particularidades históricas, pode-se afirmar que os primeiros Estados surgidos no Oriente Próximo (egípcios, babilônios,assírios, fenícios, hebreus, persas) também na América pré-colombiana nas sociedades incas e maias desenvolveram esse tipo de sociedade. Essas sociedades também podem ser consideradas sociedades hidráulicas, pois também dominaram técnicas de drenagem e utilização da força de rios para agricultura.
Por fim, a servidão coletiva era o modo de pagamento para o rei ou faraó pela utilização de suas terras. Outro aspecto que marca o modo de produção "asiático" é a diferenciação social, onde sacerdotes, servos e reis possuem funções sociais diferentes.

EXPLICAÇÃO HIPERREDUZIDA:


Modo de produção asiático - É um modo de produção que foi desenvolvido por sociedades estabelecidas próximas a cursos de rios, que, aprenderam a obter um excelente aproveitamento do potencial destes rios (por exemplo as canaletas que os egípcios faziam no rio Nilo) , utilizando para a maior produção agrária. É uma sociedade extremamente burocratizada em torno de uma teocracia (o rei é ao mesmo tempo a figura divina, por isso sua vontade é lei, a sociedade é organizada pelo repasse destas leis através dos sacerdotes). Não há escravos, todos trabalham compulsóriamente segundo a vontade do rei/Deus que recolhe um tributo de tudo o que é produzido.